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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Duvidas de sua primeira relação. Obs: Para meninas.

É normal haver sangramento e dor na primeira relação sexual?



Ao contrário do que muitas vezes se acredita, nem o sangramento e nem a dor sentida pela mulher durante a primeira relação sexual é causada pelo rompimento do hímen (membrana que recobre a entrada do canal vaginal na virgem). Na verdade o hímem é muito pouco vascularizado (tem poucos vasos sanguíneos, mal podendo sangrar) e não contém terminações nervosas importantes, ou seja, não pode doer.
Tanto o sangramento quanto a dor durante na primeira relação estão relacionados ao não relaxamento correto dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e ao estado natural de colabamento das paredes do canal vaginal na virgem (as paredes vaginais são praticamente coladas); além de outros fatores, ligados principalmente à ansiedade e ao medo.
É possível ter uma primeira relação sexual sem dor e com sangramento mínimo - ou nenhum. Para evitar estes problemas, a mulher precisa conhecer a si própria: saber relaxar, moderando suas emoções e principalmente saber contrair e relaxar a sua MAP corretamente.



Por que a primeira relação sexual pode doer?

É comum que a maioria das mulheres refira alguma dor durante a primeira relação sexual. É também comum a atribuição equivocada desta dor ao rompimento do hímen. O hímen é uma membrana pouco vascularizada e denervada, ou seja, que tem poucos vasos sanguíneos e que não contém inervação. Deste modo o hímen não pode nem sangrar e nem causar a dor sentida durante a primeira relação sexual.
A vagina é um canal virtual, ou seja, suas paredes são colabadas (encostadas uma na outra). Isto significada que este canal permanece "fechado" (como as paredes de um balão vazio) durante a maioria do tempo. Quando a mulher está sexualmente excitada a vagina tende a abrir-se sutilmente.
Mas este descolabamento, ou seja, a abertura efetiva da vagina, só acontece mesmo no momento da penetração. Na virgem, esse colabamento é um pouco mais forte: as paredes vaginais são revestidas internamente por um tecido chamado mucosa, que é molhado e granuloso, que faz com que a parede de baixo, quando encostada, tenda a colar na de cima.
Este descolabamento acontece pela primeira vez após a primeira penetração, quando as paredes são "descoladas" pelo pênis. Normalmente é neste momento que ocorre alguma dor e sangramento (mas não em todos os casos). Vale portanto, toda a calma da mulher e do parceiro nesta hora. Se a dor não desaparecer logo após a primeira relação, normalmente ela deixa de existir pela segunda ou terceira vez no máximo.


Controlando as Emoções

Talvez o maior desafio para a mulher durante a primeira relação sexual seja mesmo controlar suas emoções. Medo e ansiedade, como exposto acima, favorecem lesões da vagina, causando dor e sangramento durante (e por vezes após) a relação.
É interessante notar que o medo da mulher durante o ato sexual é justamente o principal fator causador de dor e lesão. Tanto que após a primeira relação, além da ruptura do hímen e do descolabamento das paredes vaginais, não são verificadas mudanças corporais suficientes que justifiquem o fato de a dor desaparecer logo após a primeira vez.
Em outras palavras, não é na primeira relação sexual que a vagina já vai se tornar mais "aberta" ou flácida, nem tampouco seu epitélio mais resistente (acostumado ao atrito). Normalmente duas ou três vezes são o suficiente para que a dor desapareça, porém estas mudanças anatômicas da vagina, característica da mulher sexualmente ativa, tornam-se realmente significativas apenas após meses (ou até anos) de prática sexual.
Enquanto a mulher não relaxar para a penetração, a MAP fica contraída. Quando isto acontece, a penetração torna-se dolorosa mesmo após o descolabamento das paredes vaginais, conseguido na primeira penetração.



Conclusão: Portanto a explicação para que a partir de um determinado momento a mulher não sinta mais desconforto na penetração, estaria na adaptação psicológica da própria mulher.

Como fazer para evitar dor na primeira relação?


Vimos que o principal fator responsável pelo desconforto durante a primeira relação sexual da mulher é o medo e insegurança, além da falta de conhecimento sobre a contração da MAP. Deste modo, é teoricamente possível evitar estes problemas, desde que a mulher conheça bem seu próprio corpo.
A masturbação é uma forma importante de familiariza-se com o corpo, porém pode não ser o suficiente para evitar estes problemas.


Apenas conhecer as sensações causadas pelo toque da região genital externa - inclusive o orgasmo - não garantem que a mulher conheça suficientemente sua MAP.
O ideal é que a mulher antes da primeira relação tente se masturba. 

Existem truques para que a mulher familiarize-se com sua MAP, para conhecer e se acostumar com a sensação de ter estes músculos contraídos ou relaxados. Introduzir um dedo na entrada da vagina e tentar "contraí-la" ao redor dele pode ser um exercício útil. Com todo o cuidado para não se machucar, é claro. Depois de saber contrair a mulher pode aprender relaxá-los, o que pode ser bastante útil, especialmente na hora da penetração (que é o momento mais crítico da primeira vez).
Na hora da penetração, existe uma maneira prática e fácil de auxiliar o relaxamento da MAP. Trata-se de manter as coxas, além de bem afastadas, também um pouco flexionadas (joelhos dobrados, puxadas como que em direção à barriga). As pernas, em especial as coxas, devem estar bem relaxadas, com o peso todo o mais solto possível. Nesta posição, o cuidado e a calma do parceiro devem ser redobrados, uma vez que a penetração torna-se mais fácil (o pênis desliza para dentro com mais facilidade), e ele pode acabar machucando a parceira.
É importante lembrar que independentemente do grau de conhecimento sobre a MAP por parte da mulher, há uma pequena contração reflexa destes músculos no momento da penetração, inclusive pelo descolamento das paredes vaginais pelo pênis. Isto acontece sempre, mesmo com as mulheres mais experinentes. Normalmente esta contração cede após a acomodação do pênis no canal, o que pode exigir alguns instantes de paciência do parceiro (penetrar e esperar um pouco) antes de efetivamente serem iniciados os movimentos (de vai-e-vem).



Seja sexy o masimo possivel.



Postado por: Diego S Possebão

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